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A Cidade das Sombras
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A Cidade das Sombras - Parte II
Ler Parte I
por Walter Júnior
Fala galera, leitores assíduos – e outros nem tanto assim –
que sempre visitam meu blog, tudo bem com vocês?
Hoje estaremos dando continuidade a estória de mistério que envolve “A Cidade das
Sombras!”, espero que estejam gostando das estórias e dos textos que
estou escrevendo para
vocês, então, vem comigo.
"- Você é muito estressada, leva
tudo a sério!
- Creio que aqui não é hora e nem
local para piadas.
Não entendo as mulheres e creio
que elas não entendem que esse é o meu modo de lidar com a tensão que estamos
vivendo.
Enfim, existe algo apavorante lá
fora em meio as sombras, precisamos bolar um plano rápido antes que eles
decidam entrar aqui ou que sejamos seduzidos por seu canto.
- Peço que me desculpe pelas
brincadeiras, não vai mais acontecer. Precisamos bolar um plano para sairmos
daqui.
- Tudo bem, vamos esquecer isso e
nos focar em uma maneira de sair desse inferno, mas primeiramente precisamos
encontrar um modo de não ser hipnotizados por eles. Mas como?
Estou prestes a enlouquecer, mas,
não posso demonstrar isso a ela. Tenho que me manter ativo para não
desmotiva-la, essa é nossa única chance. Precisamos um do outro para
sobreviver.
Juntos somos mais fortes e
precisamos no defender de qualquer coisa de ruim que possa acontecer, pois, se
um de nós sucumbir nessa batalha, com certeza o outro não sobreviverá.
- Na hora que aquele ser me
hipnotizou, como foi que aconteceu? Não me lembro de nada.
- Eu não vi muita coisa. Estava
exausta e adormeci logo que me você assumiu o posto, sei apenas que você
tropeçou em minha perna quando estava caminhando para porta e por isso acordei.
Levantei, olhei pela janela e vi aquele ser que entoava a melodia que lhe
deixou em estado de transe, ainda bem que consegui lhe impedir de sair.
- O que eu não entendo é porque
você também não foi atraída pela canção.
- Eu também não sei, talvez ele
só consiga atrair um de cada vez.
- Espera um pouco, se for assim,
nós temos uma chance. Correremos um grande risco já que teremos que ir lá fora,
mas, aqui também é arriscado, pois nada impede deles nos atacarem. Precisamos
descobrir o ponto fraco deles e encontrar um modo de sairmos dessa cidade.
- Gostei de ouvir você dizer isso
tão confiante, pela primeira vez estou ouvindo você falar como homem.
Não vou nem responder a essa
piadinha, pois, para falar a verdade, não estou muito confiante neste plano, todavia,
vou enfrentar o que for, prefiro morrer do que ficar mais um dia nesta casa sem
saber o que está acontecendo.
- Já está escuro lá fora, melhor
passarmos mais essa noite aqui e sair logo ao amanhecer, o perigo só aumenta
com o anoitecer, pois não sabemos o que iremos enfrentar.
- Verdade Roberta, se sairmos
agora seremos presas fáceis.
- Vamos continuar nosso plano de
ficar de sentinelas. Preciso apenas das correias do seu tênis!
- Para que você quer as correias
do meu tênis?
- Você é muito lento mesmo André!
Vou amarrar sua perna na minha, assim, se um de nós for atraído pela melodia, o
outro perceberá e poderá impedir.
- Boa ideia Roberta.
Pelo visto a noite será longa,
ter que me preocupar com o que vem da escuridão e ainda suportar a rabugice dessa
mulher!"
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Agradeço todos os elogios assim como também as críticas, espero crescer a cada dia na escrita e no modo de utilizar as palavras, para que sempre que algum leitor deparar-se com aquilo que escrevo, sinta-se a vontade e confortável para ler.