01 novembro 2015

A Cidade das Sombras - Parte III


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Ler Parte II

por Walter Júnior
Fala galera, leitores assíduos – e outros nem tanto assim – que sempre visitam meu blog, tudo bem com vocês?
Hoje estaremos dando continuidade a estória de mistério que envolve “A Cidade das Sombras!”, espero que estejam gostando das estórias e dos textos que estou escrevendo para vocês, então, vem comigo.

“- André acorde! O dia já amanheceu, precisamos ir.

Essa noite foi mais longa do que eu poderia imaginar e agora a fome está me deixando com uma sensação enorme de fraqueza, mas não posso me entregar.

A Roberta parece estar bem mais inteira do que eu, creio que se ela não tivesse aparecido eu já teria me entregue a loucura, mas, se ela chegou até aqui é porque tínhamos que nos encontrar, se existe um destino, ele quis nos unir.

- Você já pensou no que faremos depois que atravessarmos essa porta?

- Para falar a verdade não, mas só conseguiremos pensar em alguma coisa depois que entendermos o que está acontecendo.

- Vamos ficar sempre juntos, essa corda que você colocou nos ligando realmente será de grande serventia, pois poderemos proteger um ao outro.

- Quando estivermos lá fora, é interessante que fiquemos ligados em qualquer movimento, pois poderemos ver onde aqueles monstros estão e, quem sabe, encontrar outros sobreviventes, talvez alguém saiba o que aconteceu.

Chegou o momento de sairmos. Pegamos algumas coisas que encontramos na casa e que poderá ser úteis.

- Pode deixar que eu irei na frente.

- Nossa que cavalheiro, mas prefiro ir na frente, não confio em sua visão. Sou mulher e como tal, minha visão lateral é bem melhor que a dos homens, ficará mais fácil de prevenir algum ataque.

- Tudo bem, mas sugiro que não andemos pelas calçadas para que não venha acontecer de algum deles consiga nos encurralar.

- Está certo, então, vamos lá.
 

O primeiro passo foi dado. Assim que chegamos até a rua paramos e buscamos pensar na melhor direção a seguir, até aquele momento tudo estava tranquilo, não tínhamos visto nenhum dos seres. 

Espero que continue assim.

- Roberta, estou reconhecendo essa rua. Estamos na minha cidade. O que será que aconteceu, porque está tão destruída?

- Você mora aqui? Deve ter acontecido algum desastre nuclear ou coisa do tipo. Não lembra de nada mesmo?

- Não lembro. Eu me lembro que quando abri os olhos estava deitado de frente aquela casa de faixada azul, ouvi grito de desespero e corri ainda desnorteado, foi quando vi a porta dessa casa aberta e entrei, desci até o porão e estava lá até agora.

- Eu não consigo me lembrar nem mesmo de onde venho, apenas sei o meu nome e mais nada. Vamos continuar caminhando, não podemos perder tempo. Precisamos encontrar algo para comer e um lugar seguro que nos sirva de abrigo durante a noite.

- Eu conheço bem a cidade, sugiro que a gente siga esta direção, pois, mais a frente, funcionava uma loja de conveniências, talvez encontremos comida e água.

- Certo, vamos prestando atenção em cada passo que a gente der, caso algum daqueles monstros apareçam, não podemos nos desesperar, temos que nos acalmar e nos manter juntos, analisa-lo e procurar seu ponto fraco.  Que Deus nos ajude!”



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Agradeço todos os elogios assim como também as críticas, espero crescer a cada dia na escrita e no modo de utilizar as palavras, para que sempre que algum leitor deparar-se com aquilo que escrevo, sinta-se a vontade e confortável para ler.