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A Cidade das Sombras
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A Cidade das Sombras - Parte III
Ler Parte I
Ler Parte II
por Walter Júnior
Fala galera, leitores assíduos – e outros nem tanto assim –
que sempre visitam meu blog, tudo bem com vocês?
Hoje estaremos dando continuidade a estória de mistério que envolve “A Cidade das
Sombras!”, espero que estejam gostando das estórias e dos textos que
estou escrevendo para
vocês, então, vem comigo.
“- André acorde! O dia já amanheceu, precisamos ir.
Essa noite foi mais longa do que eu poderia imaginar e agora
a fome está me deixando com uma sensação enorme de fraqueza, mas não posso me
entregar.
A Roberta parece estar bem mais inteira do que eu, creio que
se ela não tivesse aparecido eu já teria me entregue a loucura, mas, se ela
chegou até aqui é porque tínhamos que nos encontrar, se existe um destino, ele
quis nos unir.
- Você já pensou no que faremos depois que atravessarmos
essa porta?
- Para falar a verdade não, mas só conseguiremos pensar em
alguma coisa depois que entendermos o que está acontecendo.
- Vamos ficar sempre juntos, essa corda que você colocou nos
ligando realmente será de grande serventia, pois poderemos proteger um ao
outro.
- Quando estivermos lá fora, é interessante que fiquemos
ligados em qualquer movimento, pois poderemos ver onde aqueles monstros estão
e, quem sabe, encontrar outros sobreviventes, talvez alguém saiba o que
aconteceu.
Chegou o momento de sairmos. Pegamos algumas coisas que
encontramos na casa e que poderá ser úteis.
- Pode deixar que eu irei na frente.
- Nossa que cavalheiro, mas prefiro ir na frente, não confio
em sua visão. Sou mulher e como tal, minha visão lateral é bem melhor que a dos
homens, ficará mais fácil de prevenir algum ataque.
- Tudo bem, mas sugiro que não andemos pelas calçadas para
que não venha acontecer de algum deles consiga nos encurralar.
- Está certo, então, vamos lá.
O primeiro passo foi dado. Assim que chegamos até a rua
paramos e buscamos pensar na melhor direção a seguir, até aquele momento tudo
estava tranquilo, não tínhamos visto nenhum dos seres.
Espero que continue
assim.
- Roberta, estou reconhecendo essa rua. Estamos na minha
cidade. O que será que aconteceu, porque está tão destruída?
- Você mora aqui? Deve ter acontecido algum desastre nuclear
ou coisa do tipo. Não lembra de nada mesmo?
- Não lembro. Eu me lembro que quando abri os olhos estava
deitado de frente aquela casa de faixada azul, ouvi grito de desespero e corri
ainda desnorteado, foi quando vi a porta dessa casa aberta e entrei, desci até
o porão e estava lá até agora.
- Eu não consigo me lembrar nem mesmo de onde venho, apenas
sei o meu nome e mais nada. Vamos continuar caminhando, não podemos perder
tempo. Precisamos encontrar algo para comer e um lugar seguro que nos sirva de
abrigo durante a noite.
- Eu conheço bem a cidade, sugiro que a gente siga esta
direção, pois, mais a frente, funcionava uma loja de conveniências, talvez
encontremos comida e água.
- Certo, vamos prestando atenção em cada passo que a gente der, caso algum daqueles monstros apareçam, não podemos nos desesperar, temos que nos acalmar e nos manter juntos, analisa-lo e procurar seu ponto fraco. Que Deus nos ajude!”
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Agradeço todos os elogios assim como também as críticas, espero crescer a cada dia na escrita e no modo de utilizar as palavras, para que sempre que algum leitor deparar-se com aquilo que escrevo, sinta-se a vontade e confortável para ler.