O diário de um sobrevivente - FINAL
por Walter Júnior
Fala galera, leitores assíduos – e outros nem tanto
assim – que sempre visitam meu blog, tudo bem com vocês?
Hoje entraremos na etapa final de “O diário de um
sobrevivente!”, espero que estejam gostando das estórias que estou escrevendo
para vocês, desde já, peço que estejam se escrevendo em meu blog, é rápido e
fácil. Peço também que estejam compartilhando o blog com seus amigos e clicando
no anúncio de nossos parceiros, pois isso me ajuda bastante.
“Os dias foram passando e aparentemente tudo estava
voltando a normalidade, pelo menos era o que eu pensava.
Comecei a fazer minhas caminhadas matinais e já
estava me sentindo muito bem, parecia que aquela fatídica noite nunca havia
acontecido, mas, tudo voltou à tona.
Ser sobrevivente é saber enfrentar a mesma situação
várias vezes, pois, o velho ditado que “um raio não cai duas vezes no mesmo
lugar”, está completamente equivocado, já que ele me acertou em cheio novamente.
Em uma manhã de sábado, eu estava caminhando quando
senti meu coração bater mais forte, imediatamente eu parei e senti a mesma
sensação que eu havia sentido quando passei mal pela primeira vez.
Tentei andar mais um pouco, mas o medo tomou conta
de mim e não conseguia das mais nenhum passo. Era ainda muito cedo, não havia
movimento algum naquela avenida onde eu estava, sendo assim, não haveria
ninguém para me socorrer e eu morreria à mingua. Foi esse o meu pensamento.
Fiquei sentado sentindo aquele aceleramento
assustador dentro do meu peito. Minhas mãos suavam muito e a sensação de morte
iminente era fortíssima. Lembrei-me do meu filho e pensei como seria triste deixa-lo
órfão com apenas dois anos de idade. O amor que sinto por ele me deu forças
para reagir contra o que estava sentindo e o espirito de sobrevivência me fez
levantar e andar.
A cada passo me vinha o pânico e cada sensação de
pânico trazia o cheiro da morte as minhas narinas, mas, eu não iria me
entregar.
Dei mais alguns passos e parei novamente, foi
quando ouvi o som de uma moto que se aproximava, aquela seria minha salvação.
Olhei em direção ao som e vi que era um “moto-taxi”.
Fiz sinal com a mão e a moto parou, pedi que me
levasse para casa e dei-lhe o endereço, mas parecia que minha casa nunca
chegaria, todavia, chegamos.
A porta já estava aberta, entrei e pedi que minha
mãe pagasse o preço da corrida e entrei sem lhe explicar nada. Pela minha
expressão, ela entendeu que algo estava errado, então, pagou ao “moto-taxi” e entrou,
foi quando expliquei o que havia acontecido.
Meus pais trabalham na área da saúde há muitos anos
e por sua experiência, sabiam que algo realmente não estava bem, mas não era o
meu corpo e sim, o meu psicológico. Eles conseguiram me acalmar e a sensação de
pânico passou. Não sai do meu quarto naquele fim de semana.
Eu cheguei ao auge do meu desafio.
Fui novamente ao médico depois alguns dias, pois,
tudo o que eu iria fazer me trazia a sensação que estava morrendo. Já não
conseguia dormir, comer, ficar sozinho em casa, enfim, o medo de morrer me
impedia de viver.
Quando contei tudo isso durante minha consulta,
recebi o prognóstico que jamais esperei receber “EU ESTAVA COM SÍNDROME DO
PÂNICO”, fui encaminhado para um psiquiatra para iniciar o tratamento.
Sempre me achei meio louco, mas não sabia que era
tanto. Finalmente, após uma semana, tive minha primeira consulta com o
psiquiatra, o mesmo me explicou o que era a tal síndrome e tirou um peso das
minhas costas quando disse que eu não era maluco, apenas havia ativado em minha
mente um tipo de “autodefesa” que todos nós temos, algo essencial para nossa
sobrevivência e que é responsável por nos fazer sobreviver a perigos eminentes
de morte.
Quando eu passei mal a primeira vez, nada mais foi
que uma crise de stress por conta da rotina puxada de trabalho, já na segunda
vez durante a caminhada, era uma crise de pânico por causa da síndrome que já
agia silenciosa dentro de mim,
O tratamento era de seis meses a dois anos, onde eu
precisaria tomar um remédio diariamente para desativar essa “autodefesa”.
A Síndrome do Pânico é algo sério que afeta
milhares de brasileiros, mas pode ser vencida com a nossa força de vontade. Eu
sobrevivi o pânico quando eu disse ao medo que já não o escutava mais, quando
eu decidi que um dia quando eu morresse, eu morreria vivendo.
Hoje, eu venci a mais difícil de todas as batalhas,
que venham as outras, pois não sou apenas um vencedor, eu sou um sobrevivente!”
- FIM -
Obrigado por terem ficado comigo até este momento. Amanhã
às 18:00 estarei iniciando uma nova estória.
Caso estejam gostando, peço que compartilhem com
seus amigos e em suas redes sociais, para que assim o nosso blog possa crescer
e eu possa estar contando mais e mais estórias e histórias para vocês.
Inscrevam-se em no blog, comentem e não esqueçam de
deixar seu clique no site de nossos anunciantes, pois isso ajuda muito. Até amanhã
pessoal com a continuação de nossa estória, mas fiquem ligados, pois hoje ainda
postarei outros textos e poesias para vocês.
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Agradeço todos os elogios assim como também as críticas, espero crescer a cada dia na escrita e no modo de utilizar as palavras, para que sempre que algum leitor deparar-se com aquilo que escrevo, sinta-se a vontade e confortável para ler.