18 outubro 2015

Uma amiga chamada “Falsiane”



Por Walter Júnior

Fala galera, leitores assíduos – e outros nem tanto assim – que sempre visitam meu blog, tudo bem com vocês?

Quem nunca teve uma amizade a qual investimos tudo e, de repente, somos apunhalados pelas costas, um golpe que vem de quem menos esperamos, onde o que machuca mais é a decepção do que a própria ferida e sentimos o desejo de dizer “Até tu, brutos?”

Atualmente ouvimos muito falar a expressão “falsiane”, principalmente quem acessa redes sociais ou o micro blog do Twitter. Um termo feminino mas que pode ser utilizado muito bem para ambos os gêneros.

Vivemos em uma sociedade, na qual, temos que esperar tudo de todos, pois, está disseminada a cultura de que apenas somos o que temos, ou seja, somos valorizados até o momento em que podemos ofertar algo aquela pessoa que permitimos adentrar em nosso ciclo de amizades.


Tudo bem que amizades falsas não surgiram agora, já que desde os primórdios do mundo haviam as “falsianes”. A primeira de todas e creio que a mais conhecida, foi a serpente que influenciou Eva a comer do fruto proibido – essa, em particular, é a que eu mais odeio, pois por causa dela fomos expulsos do paraíso (risos) – enfim, creio que o surgimento do primeiro caso de “falsianismo” foi mais ou menos assim:

- Oi moça, quer ser minha amiga? Perguntou a Serpente.
- Puta que pariu, uma cobra falante! Gritou Eva em um ataque de pânico.
- Calma, não vou lhe fazer nenhum mal! Exclamou a Serpente com um sorriso de canto de boca.
- Ah, sendo assim, se chegue aí “parça”. Disse Eva.
- O que você está fazendo aqui sozinha? Perguntou a Serpente querendo puxar assunto.
- É meu marido mulher, ele fica nesse negócio de dar nome a bicho e não está nem aí para mim. Respondeu Eva.
- Nossa amiga, tadinha de você. Eu lhe diria que eu não queria um homem desse mesmo que ele fosse o único no mundo, mas o pior que é, né? Disse a Serpente.
- Eu queria fazer algo para chamar a atenção dele, pois, não aguento mais ser trocada por bicho. Disse Eva chorando.
- Calma amiga, tem alguma coisa que ele já disse para você não fazer? Perguntou a Serpente.
- Mulher, ele só me proibiu de comer da fruta daquela árvore ali, porque ele disse que se eu comer, com certeza morrerei. Respondeu Eva.
- Deixa de ser besta amiga, ele com certeza fica comendo dessa fruta sozinho e ainda dá pros bichos que ele cuida. Se eu fosse você, comeria só para fazer raiva. Disse a Serpente colocando em prática o falsianismo, pois, sabia a verdade sobre o fruto proibido.
- Quer saber, você está certa amiga. Disse Eva pegando uma daquelas frutas e mordendo-a em seguida.
- Eva, o que você fez? Disse Adão que estava se aproximando do local. – Você sabe que não podia comer dessa fruta. Concluiu ele.
- Pensa que eu sou besta Adão? A serpente me abriu os olhos. Disse Eva aos gritos.
- Eu mesma não! Exclamou a Serpente – Eu estava era dizendo que ela deveria entender que é um trabalho muito importante o seu de dar nome aos bichos, pois, eu me lembro como se fosse ontem o dia que o senhor disse que eu me chamaria serpente.

Bom, o fim da estória todos sabem, Adão também comeu da fruta e foram despejados do paraíso. A Serpente que é retratada na bíblia foi uma baita “falsiane”, não é mesmo?

Nas estórias bíblicas, outro personagem que foi vítima do falsionismo, foi o próprio Jesus, já que Judas, um dos seus discípulos, que sentava a mesa com Ele, o traiu por míseras trinta moedas de prata, daí eu me pego pensando, se o próprio messias teve uma “falsiane” em sua vida, quanto mais nós, pobres mortais.

Todos nós estamos sujeitos a viver amizades falsas, a famosas “falsianes”, mas que isso não nos transforme em ilhas, cabe a nós esperarmos o pior e o melhor daqueles que estão nos estendendo a mão, pois, isso é a vida!

Deixem comentários sobre esse assunto, contem alguma história engraçada que já aconteceu com vocês por causa de uma “falsiane”, enfim, fiquem a vontade.

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