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Poesia
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A Batalha de Asfarat
Sigo rumo ao norte,
Guio-me pelo som,
Pelos gritos de morte,
Não é um tempo bom,
Arrisco a minha sorte,
Na batalha de Asfarat,
A frente vão os tambores,
Poderosos tangedores,
A sombra do Monte Ararat,
Espantando os espíritos maus,
Evocando Evya e Shyeaus,
Para dar-nos a vitória,
Ou a partida honrosa,
Para os Campos Elísios,
Guerreiros do Clã SaintRosa,
Pela espada os seus martírios.
Ouça-me, grande Espírito.
Criador de toda a matéria,
Livre-me da grande miséria,
Do desprezível rito,
Não deixe-me fraquejar,
Quando o inimigo enfrentar,
Quando o escudo empunhar.
E, se assim estiver escrito,
Permita-me com vida retornar,
Permita-me a Elmont voltar.
Walter Júnior
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Agradeço todos os elogios assim como também as críticas, espero crescer a cada dia na escrita e no modo de utilizar as palavras, para que sempre que algum leitor deparar-se com aquilo que escrevo, sinta-se a vontade e confortável para ler.