22 outubro 2015

O diário de um sobrevivente - Parte I

por Walter Júnior

Fala galera, leitores assíduos – e outros nem tanto assim – que sempre visitam meu blog, tudo bem com vocês?

Hoje iniciando uma nova estória “O diário de um sobrevivente!”, espero que estejam gostando das estórias que estou escrevendo para vocês, desde já, peço que estejam se escrevendo em meu blog, é rápido e fácil. Peço também que estejam compartilhando o blog com seus amigos e clicando no anúncio de nossos parceiros, pois isso me ajuda bastante.

“Quem sou eu nas entrelinhas da vida?

Todos me conhecem como Bruno, mas ninguém entende que por trás de um nome com o qual fui registrado, existe um ser eu não pode ser definido ou rotulado, sou bem maior que qualquer sobrenome, mais complicado que qualquer certidão de nascimento. Sou um paradoxo.

Perco-me nesse barco sem rumo que alguns chamam de destino. Queria apenas descobrir um modo de mudar a minha sina. Queria encontrar o tesouro que há no final do arco-íris, mas não desejo ouro e nem joias, desejaria encontrar um manual que me ensinasse a viver. Sou um aprendiz.

O sofrimento já faz parte dos meus dias, meu hobby preferido é contar para as paredes as minhas dores e ilusões. Sou o reflexo dos dias frios e cinzas, onde o sorriso é mais raro que os raios do sol. Sou um solitário.

Há dias estou trancado em meu quarto, meus pais pensam que estou ficando louco, mas não entendem que a loucura é o que ainda me mantém vivo. Não vejo sentido na lucidez, pois ela traz à tona os piores sentimentos. Já a minha insanidade me ensinou a entender o amor e pude enxergar as cores e sentir os sabores da vida. Sou um demente.
Sou um efêmero ser vivente, que navega nas águas turbulentas da vida, buscando um porto seguro, tentando não naufragar. Vejo muitos vir a pique, por não conseguirem encontrar o rumo da terra firme, pois suas mágoas os impedem de ver o farol que ao longe, vivido e brilhante, nos convida a sermos eternos. Sou um sobrevivente.

Alguém já lhe disse alguma vez que a vida seria fácil? Por que, então, acreditamos plenamente nisso desde o dia em que nascemos, onde bastava um choro para que conseguíssemos o que queríamos? Talvez, por isso, que crescemos mal-acostumados com os desafios do viver e murmuramos tanto.


Deveríamos estar contentes por conseguir sobreviver a cada dia, sem desistir e esperançosos pelo novo amanhecer que vem logo após a hora mais sombria da noite. Infelizmente, críamos as divindades, precisamos de deuses para suprir o vazio das perguntas que nunca terão respostas.

Cansei de me perguntar “De onde eu vim?”, “Para onde vou?”, “Qual o sentido da vida?”, apenas aceitei o fato de que não há sentido. Somos animais, mesmo que nos autodenominamos racionais – o que não concordo muito, tendo em vista tantos atos irracionais cometidos pelos seres humanos, os quais, por exemplo, são a única raça que destrói o seu próprio habitat – enfim, estamos aqui apenas para vencer a morte pelo maior tempo possível, pelo menos o suficiente para que garantamos o desenvolvimento de nossa espécie.”

Obrigado por terem ficado comigo até este momento amanhã às 18:00 estarei postando a continuação dessa estória.
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Agradeço todos os elogios assim como também as críticas, espero crescer a cada dia na escrita e no modo de utilizar as palavras, para que sempre que algum leitor deparar-se com aquilo que escrevo, sinta-se a vontade e confortável para ler.