11 dezembro 2022

Não há como se falar em uma nação forte com uma educação fraca.

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Um país que não investe em educação, está fadado ao fracasso e ao eterno sentimento de colônia, mesmo que outrora tenha havido um grito de independência que  em tese, nos transformou em um estado consolidado. Contudo, ao falar em investimentos na área educacional, não podemos resumir esse entendimento, tão somente, na educação de base. Faz-se necessário fortalecer toda a cadeia escolar, conduzindo o aluno pelas diversas fases de seu aprendizado, até o ensino superior e especializações posteriores. Entretanto, mesmo sendo fato a importância da valorização das entidades de ensino brasileiras e aqueles que deveras os compõem, acabamos por presenciar uma realidade bem diferente da propaganda institucional que tenta convencer-nos dos avanços progressivos que as secretarias de educação municipais, estaduais ou o órgão de representação máxima da união dizem fazer, haja vista o sucateamento generalizado, chegando ao ultraje de faltar até mesmo o básico na estrutura dos colégios, investimentos irrisórios na capacitação dos profissionais e ínfimos salários diante da importância dos mestres do saber,  que preparam os cidadãos para assumirem os mais diversos papéis sociais que, se fortalecidos, trarão o desenvolvimento e um “New Deal” para a nação.



Nesse contexto, vale frisar que para a educação causar verdadeiras transformações em âmbito nacional, precisa-se entender a conjectura econômica mundial, onde ainda é vivida a terceira fase da revolução industrial, sendo esta, a que mais desigualdade traz entre as potências e os países subdesenvolvidos, pois em um mundo cada vez mais tecnológico e com um mercado ainda mais veloz nessas mudanças tecnológicas, a grande parcela do dinheiro está na pesquisa e desenvolvimento dessas tecnologias, pois são elas que agregam valor aos produtos. Dessa forma, ao pensarmos em pólos tecnológicos no Brasil, não existem grandes centros como o Vale do Silício, nossos cientistas e pesquisadores encontram-se dentro das universidades, onde podemos destacar a UNICAMP, o IME, o ITA, entre outros, o que mostra a total relação entre desenvolvimento e educação, já que mais tecnologia, significa mais dinheiro, que poderá financiar outras pesquisas que acarretarão no desenvolvimento de novos produtos e conhecimentos.

Infere-se diante disso tudo, o desinteresse dos governos em ter uma educação forte, capaz de mudar a vida do brasileiro e da nação como um todo, tendo em vista que, quanto mais conhecimento agrega-se ao cidadão,  maior será o seu senso crítico e mais consciente dos seus direitos ele será, o que pode causar temor em muitos políticos que fazem da política uma profissão e do poder de seus cargos a cortina de ferro necessária para a prática de atos inomináveis, pois os que fazem estas coisas, aproveitam-se dá ingenuidade e da falta de sapiência de uma enorme parcela dos eleitores brasileiros, mantendo um moderno curral eleitoral.

Diante do exposto, o primeiro passo para o reconhecimento do valor da educação nas transformações sociais, está em um Ministério da Educação com total autonomia, composto por pessoas capacitadas e compromissadas com a causa educacional, sem servir de base para fins políticos e eleitoreiros. O segundo passo está no incentivo a pesquisa e desenvolvimento tecnológico, criando locais específicos para esse fim, como é visto nos grandes centros da economia mundial, pois sabemos o potencial nacional, o qual só não é maior, justamente pela falta de políticas públicas voltadas para educação. Por fim, devemos nos unir para cobrar das autoridades responsáveis por cada fase da vida dos discentes, para que haja a formação de profissionais preparados para uma revolução econômica que tornaram o Brasil o país do presente, sem nos conformar com as migalhas deixadas pelas indústrias que sugam nossas riquezas há décadas.


Walter Júnior


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