01 novembro 2015

Não adianta fugir do amor


Finjo não entender enquanto a dor me consome,
Sou o filho da amargura que desvia-se do amor,
Armaduras criei para defender-me das desventuras,
Larguei a divindade humana e esqueci os sentimentos.

Vivo como anjo caído, fugitivo em terras distantes,
Escondo minhas asas para não ser reconhecido,
Fecho os olhos para ninguém reconhecer o meu brilho,
Invado os sonhos para me sentir um pouco vivo.

Fui derrotado quando resolvi baixar a guarda,
Pensando não haver perigo fui mortalmente atingido,
Já não queria mais amar após as decepções que vivi,
Como resisti aos ataques sombrios da paixão?

Walter Júnior

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Agradeço todos os elogios assim como também as críticas, espero crescer a cada dia na escrita e no modo de utilizar as palavras, para que sempre que algum leitor deparar-se com aquilo que escrevo, sinta-se a vontade e confortável para ler.