Trovas de Pensamentos

Luto as minhas próprias guerras e reconheço que sou o meu maior desafio. Não transfiro responsabilidades, cada indivíduo sabe de suas missões, quem não as cumpre, carregará por si mesmo o peso da covardia. Não cabe a mim apontar o dedo.

Venero a ousadia do ser que reconhece seus defeitos e busca evoluir. Que aprende a pedir perdão sem usá-lo como respaldo para continuar vacilando. Devemos pedir desculpas como quem promete não mais repetir aquele erro. Não caio duas vezes na mesma cova.

Não farei de ninguém um boi de piranhas, quem poderia tornar alguém menos importante que outro, mesmo em uma metáfora, ao ponto de sacrificá-lo para que o restante da manada atravesse os rios caudalosos da vida em suposta segurança?

Sou um cara chato para muita coisa, mas prezo por meu caráter, honra e hombridade. Não negocio meus valores e não há dinheiro no mundo capaz de roubar meus ideais. Parece um discurso bastante utópico, mas o dedo que me apontam, esconde alguma realidade?

Eu tenho minhas crenças e não aceito qualquer falácia como fato para mudar minhas concepções. Sou cheio de defeitos, mas não uso nenhum deles para ataque ou para vingança.

Enfim, sou o menor entre todos, mas me torno gigante em força de vontade. Desistir? Uma ova!

Walter Júnior