Um país que não investe em educação, está fadado ao fracasso e ao eterno sentimento de colônia, mesmo que outrora tenha havido um grito de independência que em tese, nos transformou em um estado consolidado. Contudo, ao falar em investimentos na área educacional, não podemos resumir esse entendimento, tão somente, na educação de base. Faz-se necessário fortalecer toda a cadeia escolar, conduzindo o aluno pelas diversas fases de seu aprendizado, até o ensino superior e especializações posteriores. Entretanto, mesmo sendo fato a importância da valorização das entidades de ensino brasileiras e aqueles que deveras os compõem, acabamos por presenciar uma realidade bem diferente da propaganda institucional que tenta convencer-nos dos avanços progressivos que as secretarias de educação municipais, estaduais ou o órgão de representação máxima da união dizem fazer, haja vista o sucateamento generalizado, chegando ao ultraje de faltar até mesmo o básico na estrutura dos colégios, investimentos irrisórios na capacitação dos profissionais e ínfimos salários diante da importância dos mestres do saber, que preparam os cidadãos para assumirem os mais diversos papéis sociais que, se fortalecidos, trarão o desenvolvimento e um “New Deal” para a nação.
Nesse contexto, vale frisar que para a educação causar verdadeiras transformações em âmbito nacional, precisa-se entender a conjectura econômica mundial, onde ainda é vivida a terceira fase da revolução industrial, sendo esta, a que mais desigualdade traz entre as potências e os países subdesenvolvidos, pois em um mundo cada vez mais tecnológico e com um mercado ainda mais veloz nessas mudanças tecnológicas, a grande parcela do dinheiro está na pesquisa e desenvolvimento dessas tecnologias, pois são elas que agregam valor aos produtos.